ERA UMA VEZ UM PULGÃO
Era uma vez um pulgão
chamado Saltitão
pois passava o tempo
a saltitar:
d’aqui... p’ra ali
d’ali... p’ra aqui
bem alto
no ar.
E, em cada salto,
o pulgão
Saltitão
fazia torção
e cambalhota.
Muito brincalhão,
sempre na risota,
quase nunca parando no chão.
Certo dia, o pulgão
Saltitão
deu um salto tão alto
que deixou de ver o chão...
E subiu, subiu
sempre no ar
até quase tocar
com a mão no céu...
Então lá desceu, assustado
o pobre coitado.
E foi tão grande
o trambolhão
que levou um tempão
para acalmar o coração
muito apressado
do pulgão Saltitão.
José Carlos Canoa, 20.09.1996
Poema visual datiloscrito, agora com o texto arrumado convencionalmente e revisto.
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